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ANP confirma reservas de petróleo no excedente da cessão onerosa
As reservas estimados são adicionais aos 5 bilhões de barris que a Petrobras tem o direito de explorar na área da cessão onerosa
Por Rodrigo Viga Gaier e Roberto Samora, da Reuters access_time 3 nov 2017, 20h28 more_horiz
Petróleo da Petrobras
Petróleo: "Um volume desse repercute no mundo inteiro" (Sergio Moraes/Reuters)
Rio de Janeiro/São Paulo – As reservas excedentes da região chamada de cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, apresentam probabilidade maior de terem ao menos cerca de 6 bilhões de barris de petróleo equivalente, afirmou nesta sexta-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), confirmando volumes expressivas na área.
As reservas estimados são adicionais aos 5 bilhões de barris que a Petrobras tem o direito de explorar na área da cessão onerosa.
“Um volume desse repercute no mundo inteiro, é um volume gigante e não tem nada desse tamanho no mundo em áreas já descobertas… São números espetaculares. Sem dúvida, é muita coisa”, afirmou à Reuters o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, comentando as estimativas divulgadas pela ANP.
Segundo a agência reguladora, que contratou a certificadora Gaffney, Cline & Associates para estimar os volumes recuperáveis na área, há 90 por cento de chance de o excedente da cessão onerosa ter cerca de 6 bilhões de barris ou mais.
E há 10 por cento de probabilidade de que a área tenha cerca de 15 bilhões de barris de óleo equivalente ou mais. A título de comparação, a ANP chegou a afirmar no passado que a reserva de Libra, considerada a maior do Brasil, teria de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo equivalente.
A estimativa é importante porque os volumes excedentes poderiam ser leiloados pelo governo no futuro ou mesmo serem usados como moeda de troca com a Petrobras, que argumenta ter direito de ser credora na renegociação do contrato da cessão onerosa.
Questionado sobre um eventual leilão do excedente, o secretário afirmou que ainda não há prazo para a realização do certame.
“Não tem decisão porque precisa passar pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), mas divulgar esse número dá transparência e ciência ao mercado do que estamos falando”, disse Félix.
Com dificuldades de caixa, a União tem dificuldades de pagar uma conta bilionária com a Petrobras, e poderia utilizar o excedente da cessão onerosa na renegociação do contrato.
Na época da capitalização da empresa, quando foi feito o contrato em 2010, a estatal pagou 42,5 bilhões de dólares ao governo federal pelo direito de explorar 5 bilhões de barris de óleo equivalente.
Mas uma renegociação do contrato da cessão onerosa, em andamento, considerando valor atual do petróleo, mais baixo do que em 2010, estava prevista desde o início.
Estimativas difíceis
