Petrobras tem queda de 19% no lucro no segundo trimestre
Estatal registrou ganho de R$ 6,2 bilhões, enquanto no primeiro trimestre resultado foi de R$ 7,6 bilhões
Ramona Ordoñez (Email)
Henrique Gomes Batista (Email)
Publicado: 9/08/13 - 18h24
Atualizado: 9/08/13 - 19h26
RIO - A Petrobras teve lucro de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre deste ano, redução de 19% em relação aos R$ 7,6 bilhões do primeiro trimestre. No segundo trimestre de 2012, a estatal havia registrado prejuízo de R$ 1,3 bilhão. O resultado ficou acima das expectativas, que ficavam entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões.
No semestre, o ganho acumulado foi de R$ 13,9 bilhões, com
aumento de 77% frente aos primeiros seis meses de 2012 (R$ 7,868 bilhões). Isso porque no segundo trimestre de 2012 a petrolífera havia registrado prejuízo líquido de R$ 1,346 bilhão, o que reduziu muito o resultado total.
Além disso, a estatal afirma que houve aumento no lucro operacional, redução dos impactos cambiais no resultado financeiro e ganhos com participações em investimentos.
A Petrobras informou que obteve ganhos de R$ 1,906 bilhão no segundo trimestre com a venda de 50% de ativos na África no período, que também resultou em um aumento do valor de caixa da companhia em R$ 3,364 bilhões. Sem estas vendas de ativos, o lucro da estatal no período teria sido de R$ 4,295 bilhões entre abril e junho.
No segundo trimestre, a receita de vendas da estatal somou R$ 73,627 bilhões, valor 2% acima do resultado dos três primeiros meses de 2013 e 8% acima do segundo trimestre do ano passado (R$ 68,047 bilhões).
Segundo a companhia,
os investimentos no segundo trimestre deste ano somaram R$ 24,344 bilhões, resultado 23% acima dos R$ 19,769 bilhões do primeiro trimestre do ano e 17,9% acima dos R$ 20,653 bilhões do segundo trimestre do ano passado.
A estatal informou ainda que seu endividamento total fechou o primeiro semestre em R$ 249,041 bilhões, valor 19% maior que o acumulado em 31 de dezembro de 2012, quando o valor estava em R$ 196,3 bilhões. Segundo a companhia, isso ocorreu por causa do aumento do endividamento de longo prazo da companhia e da depreciação cambial de 8,4%.
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