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Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 11:48 pm
por neofito
:lol: Si, pero al menos lo intento hacer parecer como si supiera algo de lo que estoy hablando, igual que los analistas técnicos

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 11:23 pm
por mr_osiris
ni un año de los 4 va a poder gobernar la gorda si no deja de mandarse "idiotadas"..
si con lo que venian afanandose no necesitaban ninguna financiacion..
como puede ser que ahora con nuevo CEO, con ajustes, con ventas de activos basura, siendo mas eficiente,
con nuevos descubrimientos de crudo y con un Levy que dice "se acabaron las politicas anticiclicas"..
escuchar que la empresa va a necesitar financiacion, es un mal chiste....

Kubrick escribió:Se los dije y se cagaban de risa, van a emitir acciones y probable te licúen al minoritario , a dilema le chupa un huevo lo q valen las acciones , ojalá me equivoqué pero si ya se empezó hablar del tema cagamos , con que sólo se comente q van a emitir acciones el papel tranquilamente puede valer 3,50, sería tremendo pero se ve q necesitan guita y no pueden emitir bonos


Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 11:10 pm
por Kubrick
Se los dije y se cagaban de risa, van a emitir acciones y probable te licúen al minoritario , a dilema le chupa un huevo lo q valen las acciones , ojalá me equivoqué pero si ya se empezó hablar del tema cagamos , con que sólo se comente q van a emitir acciones el papel tranquilamente puede valer 3,50, sería tremendo pero se ve q necesitan guita y no pueden emitir bonos

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 10:57 pm
por Renesanata2014
neofito escribió:Ojalá que no, pero lo tengo como límite inferior de referencia, le juega en contra que no hubo reacción en el precio en el min. Si se queda alrededor del precio de cierre y muestra mas reacción tenemos un par de dias de suba

Deja de frutear neo. Nadie sabe lo q va a hacer maniana; es impredecible mas q cualquier accion.

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 10:45 pm
por neofito
Ojalá que no, pero lo tengo como límite inferior de referencia, le juega en contra que no hubo reacción en el precio en el min. Si se queda alrededor del precio de cierre y muestra mas reacción tenemos un par de dias de suba

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 10:38 pm
por mr_osiris
la pebeta en usa hizo 6 palos menos que el promedio diario..
con un modesto -%4 se acumularon 40 palos de pelpas.. nada despreciable, comprame y decime PEBETA

hay que ver el crudo mañana..
cada vez que llega a 50, aparece "linterna verde" comprando.. :arriba:

PD: zorro ya te Yamo el gordito ?
le pedi a Warren que te llamara tambien.. anda con ganas de entrarle a la pebeta como a churrasco de croto.... :mrgreen:

y todavia falta saber que va a hacer el tio George....

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 10:33 pm
por dragon
habrá que ver en el after quedo verde si el oil va por lo 53 lo veo difícil

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 10:17 pm
por neofito
Mañana se pega un viaje a 6.32

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:59 pm
por Recalculando
Està MENOS SUCIA PETROBRAS, que D.I.L.M.A.... y .....L.U.LA, si NO va en cana la GARCAFOSTER , no le pidan peras al olmo.

Imagen

esta foto la estoy usando porque mi nieto NO QUERÍA TOMAR LA SOPA....jajajjaje

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:58 pm
por dragon
carcarp escribió:Disculpen el posteo de informacion sin traduccion anterior. Los proximos los traducire.
Queria comentarles que tambien he leido hace tiempo, de fuente americana, que Arabia Saudita puede producir petroleo a bajo costo, pero su presupuesto para mantener funcionando el pais necesita del dinero que obtenia vendiendo toda la produccion de casi 10 millones de barriles diarios a US$ 90 el barril. Vendiendo esa misma produccion a US$50 o menos implica que deben sacar de sus ahorros la diferencia para cubrir los gastos del gobierno. O sea, estan en la misma situacion que Venezuela. Claro, tienen un bolsillo mas grande, pero no deben estar muy contentos con perder ahorros.

mira que si se quieren seguir dando los lujos que tienen y sus excesos , a menos de 50 no les cierra :mrgreen:

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:54 pm
por FedeAndres
No solo es ridículo emitir a estos precios (pudiendo haber emitido hace 4 meses a 20USD), sino que inecesario, ya que con la baja del precio del crudo PBR podrá revertir su flujo de caja.
Además -en el caso que no alcance la guita- pueden emitir deuda tal cual lo vienen haciendo desde el 2010. Aunque reitero que no será necesario.

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:41 pm
por carcarp
Disculpen el posteo de informacion sin traduccion anterior. Los proximos los traducire.
Queria comentarles que tambien he leido hace tiempo, de fuente americana, que Arabia Saudita puede producir petroleo a bajo costo, pero su presupuesto para mantener funcionando el pais necesita del dinero que obtenia vendiendo toda la produccion de casi 10 millones de barriles diarios a US$ 90 el barril. Vendiendo esa misma produccion a US$50 o menos implica que deben sacar de sus ahorros la diferencia para cubrir los gastos del gobierno. O sea, estan en la misma situacion que Venezuela. Claro, tienen un bolsillo mas grande, pero no deben estar muy contentos con perder ahorros.

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:38 pm
por Exequiel
VClicquot escribió:Quizas no sea tan mala idea depositarle algo al zorro... , capaz que ayuda.


http://www.em.com.br/app/noticia/econom ... bras.shtml

Com o cofre comprometido pelas fraudes, Petrobras poderá lançar mais ações no mercado
Estatal precisa de pelo menos US$ 15 bi para conseguir manter suas atividades diante de uma previsão de caixa de US$ 8 bi para o ano. Empresa não admite, mas deve abrir capitalização[/b


Brasília – Assolada por denúncias de corrupção e com o cofre comprometisalids perdas com a roubalheira, a Petrobras poderá lançar mais ações no mercado como alternativa para fazer caixa. Oficialmente, a companhia descarta uma nova capitalização. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na semana passada, a estatal informou que não há previsão para emissão de novas ações da companhia. Alguns especialistas, contudo, acreditam que a empresa não terá como se livrar desse expediente. Se isso ocorrer, os investidores precisam ter cuidados para não entrar numa fria.

No último balanço, não auditado, a diretoria admitiu que deve terminar 2015 com US$ 8 bilhões nos cofres, quando precisa de, pelo menos, US$ 15 bilhões por ano para dar continuidade às suas atividades. Isso significa que terá de conseguir este dinheiro ao longo do ano. “A Petrobras não poderia dizer, antecipadamente, que vai lançar mais ações no mercado. Isso derrubaria o preço dos papéis, que já estão baratos. Por isso, fez esse comunicado. No entanto, acredito que ela vai precisar lançar mão desse expediente. Está sem credibilidade para captar recursos junto a instituições financeiras internacionais”, explicou Demetrius Lucindo Borel, economista da DMLB Investimentos. O especialista estimou que a estatal lançará, ao menos, 13 milhões de ações no mercado para se capitalizar ainda este ano.

Ontem, os papéis da companhia subiram, rompendo a barreira dos R$ 10, e ajudaram a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) a fechar positiva em 1,27% aos 51.280 pontos. As ações preferenciais tiveram alta de 1,30%, cotadas a R$ 10,12, enquanto as ordinárias se valorizaram 1,74%, precificadas em R$ 9,95. Os valores, contudo, estão muito abaixo do que valiam em 2010, quando a Petrobras fez a megacapitalização do pré-sal. O lançamento de ações, então cotadas em R$ 26,30, foi o maior do mundo e atingiu R$ 120,2 bilhões. Com a venda, a participação da União na companhia, que era de 39,8%, passou para 48,31% porque o governo investiu US$ 43 bilhões.

Como está sem credibilidade, se fizer uma nova capitalização agora, a União aumentaria ainda mais sua participação, uma vez que investidor comum está fugindo da Petrobras. E o mercado quer menos interferência do governo na companhia e não mais ingerência política. “Quem é que vai comprar? Eu não”, questionou o doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) Roberto Luis Troster. “Se lançar ações do jeito que está vai entregar de presente”, emendou.

Preço represado Para Alexandre Marques, analista da Elite Corretora, o problema é que a Petrobras gastou grande parte da capitalização do pré-sal, de 2010, para manter o caixa da companhia. “A política do governo, que represou os preços dos combustíveis para segurar a inflação, enquanto o barril do petróleo subia no mercado internacional, consumiu grande parte do que a empresa conseguiu arrecadar”, disse. O represamento de preços ocorreu de 2011 até meados de 2014, quando o valor do barril de petróleo começou a cair. No fim do ano passado, a Petrobras reajustou os combustíveis no mercado interno e a defasagem diante do preço pago lá fora passou a ser positiva para a estatal.

Em contrapartida, a variação cambial está acabando com o poder que essa defasagem teria de recuperar o caixa da Petrobras. O dólar disparou nas últimas semanas, ontem subiu mais 0,39% e atingiu R$2,85, e 80% da dívida da estatal é dolarizada. “A vantagem da empresa não vai ser suficiente para recuperar o cofre da estatal”, disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Além de estar sem alternativas para fazer caixa, a petroleira precisa, cada vez mais, de dinheiro. “Os US$ 8 bilhões anunciados pela diretoria no balanço não auditado são superestimados porque a geração de caixa está reduzida. O prognóstico foi otimista demais. A Petrobras está diminuindo sua produção este ano. Isso quer dizer que o caixa pode ficar ainda mais comprimido do que a estatal quer admitir”, alertou a analista da Concórdia Corretora Karina Freitas.

Se o caixa tende a piorar, o número de contas a pagar deve aumentar muito. A empresa precisa fazer as baixas contábeis do prejuízo com a corrupção no balanço auditado, que tem que ser entregue até junho de 2015. No comunicado à CVM, a Petrobras promete divulgá-lo até o fim de maio. Se isso não ocorrer, ela corre o risco de pagar US$ 54 bilhões em antecipação de pagamento de dívidas.

Na Justiça
Além disso, a Petrobras responde a várias ações judiciais e processos administrativos – apenas as indenizações relacionadas aos processos movidos por investidores que compraram ações na Bolsa de Nova York somam US$ 528 bilhões. As multas do órgão regulador dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), que equivale à CVM, costumam ser bilionárias. “Essas ações eram previsíveis quando estourou o escândalo de corrupção. Em algum momento, a estatal terá que fazer um acordo e pagar alguns bilhões de dólares para retirar esses processos”, assinalou o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar Almeida, especializado em mercado internacional de petróleo.

Para o analista da Elite Corretora Alexandre Marques, o cenário para uma nova capitalização é bem diferente do de 2010. “Naquela época, havia a perspectiva de exploração do pré-sal. Hoje, a empresa está combalida. Os resultados são fantasiosos. O ambiente é de desconfiança geral e a queda do preço do barril de petróleo derruba a rentabilidade no longo prazo. É difícil ter demanda”, estimou. Marques admite, contudo, que a petroleira terá dificuldade para acessar recursos no mercado. “A melhor saída é um choque de gestão. A empresa deve começar a falar a verdade, levantar o tamanho do rombo com a corrupção e dar convicção de que fará uma limpa. Mas, sinceramente, acho que isso não vai ocorrer enquanto o governo for petista”, lamentou.

É preciso ter cautela

Se uma nova capitalização for inevitável, o educador financeiro Mauro Calil alerta para alguns cuidados. “O preço por ação tende a cair ainda mais. Isso porque o patrimônio será o mesmo para um número ainda maior de papéis”, observou. O lucro também será diluído por uma quantidade maior de ativos no mercado. “Os dividendos distribuídos serão menores”, explicou. Os atuais acionistas terão direito prioritário de manter sua participação na empresa, comprando ações. “Se não quiserem exercer esse direito, podem vendê-lo porque ele se torna um ativo”, revelou. A ingerência política é outro ponto a ser observado. “A União tende a aumentar sua participação acionária. E isso pode aumentar a interferência política nas decisões da companhia”, alertou Calil.



Emitir acciones a estos precios me parece ridículo. Estimo buscarán otra salida.

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:09 pm
por Pocoyo
bullmark escribió:Fines de marzo en 8 y local a 54 ya veran

Es un deseo o tenés data, AT o qué? :114: :115:

Re: APBR (ord) APBRA (pref) Petrobras Brasil

Publicado: Jue Feb 19, 2015 9:03 pm
por VClicquot
Quizas no sea tan mala idea depositarle algo al zorro... , capaz que ayuda.


http://www.em.com.br/app/noticia/econom ... bras.shtml

Com o cofre comprometido pelas fraudes, Petrobras poderá lançar mais ações no mercado
Estatal precisa de pelo menos US$ 15 bi para conseguir manter suas atividades diante de uma previsão de caixa de US$ 8 bi para o ano. Empresa não admite, mas deve abrir capitalização



Brasília – Assolada por denúncias de corrupção e com o cofre comprometido pelas perdas com a roubalheira, a Petrobras poderá lançar mais ações no mercado como alternativa para fazer caixa. Oficialmente, a companhia descarta uma nova capitalização. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na semana passada, a estatal informou que não há previsão para emissão de novas ações da companhia. Alguns especialistas, contudo, acreditam que a empresa não terá como se livrar desse expediente. Se isso ocorrer, os investidores precisam ter cuidados para não entrar numa fria.

No último balanço, não auditado, a diretoria admitiu que deve terminar 2015 com US$ 8 bilhões nos cofres, quando precisa de, pelo menos, US$ 15 bilhões por ano para dar continuidade às suas atividades. Isso significa que terá de conseguir este dinheiro ao longo do ano. “A Petrobras não poderia dizer, antecipadamente, que vai lançar mais ações no mercado. Isso derrubaria o preço dos papéis, que já estão baratos. Por isso, fez esse comunicado. No entanto, acredito que ela vai precisar lançar mão desse expediente. Está sem credibilidade para captar recursos junto a instituições financeiras internacionais”, explicou Demetrius Lucindo Borel, economista da DMLB Investimentos. O especialista estimou que a estatal lançará, ao menos, 13 milhões de ações no mercado para se capitalizar ainda este ano.

Ontem, os papéis da companhia subiram, rompendo a barreira dos R$ 10, e ajudaram a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) a fechar positiva em 1,27% aos 51.280 pontos. As ações preferenciais tiveram alta de 1,30%, cotadas a R$ 10,12, enquanto as ordinárias se valorizaram 1,74%, precificadas em R$ 9,95. Os valores, contudo, estão muito abaixo do que valiam em 2010, quando a Petrobras fez a megacapitalização do pré-sal. O lançamento de ações, então cotadas em R$ 26,30, foi o maior do mundo e atingiu R$ 120,2 bilhões. Com a venda, a participação da União na companhia, que era de 39,8%, passou para 48,31% porque o governo investiu US$ 43 bilhões.

Como está sem credibilidade, se fizer uma nova capitalização agora, a União aumentaria ainda mais sua participação, uma vez que investidor comum está fugindo da Petrobras. E o mercado quer menos interferência do governo na companhia e não mais ingerência política. “Quem é que vai comprar? Eu não”, questionou o doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) Roberto Luis Troster. “Se lançar ações do jeito que está vai entregar de presente”, emendou.

Preço represado Para Alexandre Marques, analista da Elite Corretora, o problema é que a Petrobras gastou grande parte da capitalização do pré-sal, de 2010, para manter o caixa da companhia. “A política do governo, que represou os preços dos combustíveis para segurar a inflação, enquanto o barril do petróleo subia no mercado internacional, consumiu grande parte do que a empresa conseguiu arrecadar”, disse. O represamento de preços ocorreu de 2011 até meados de 2014, quando o valor do barril de petróleo começou a cair. No fim do ano passado, a Petrobras reajustou os combustíveis no mercado interno e a defasagem diante do preço pago lá fora passou a ser positiva para a estatal.

Em contrapartida, a variação cambial está acabando com o poder que essa defasagem teria de recuperar o caixa da Petrobras. O dólar disparou nas últimas semanas, ontem subiu mais 0,39% e atingiu R$2,85, e 80% da dívida da estatal é dolarizada. “A vantagem da empresa não vai ser suficiente para recuperar o cofre da estatal”, disse Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

Além de estar sem alternativas para fazer caixa, a petroleira precisa, cada vez mais, de dinheiro. “Os US$ 8 bilhões anunciados pela diretoria no balanço não auditado são superestimados porque a geração de caixa está reduzida. O prognóstico foi otimista demais. A Petrobras está diminuindo sua produção este ano. Isso quer dizer que o caixa pode ficar ainda mais comprimido do que a estatal quer admitir”, alertou a analista da Concórdia Corretora Karina Freitas.

Se o caixa tende a piorar, o número de contas a pagar deve aumentar muito. A empresa precisa fazer as baixas contábeis do prejuízo com a corrupção no balanço auditado, que tem que ser entregue até junho de 2015. No comunicado à CVM, a Petrobras promete divulgá-lo até o fim de maio. Se isso não ocorrer, ela corre o risco de pagar US$ 54 bilhões em antecipação de pagamento de dívidas.

Na Justiça
Além disso, a Petrobras responde a várias ações judiciais e processos administrativos – apenas as indenizações relacionadas aos processos movidos por investidores que compraram ações na Bolsa de Nova York somam US$ 528 bilhões. As multas do órgão regulador dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), que equivale à CVM, costumam ser bilionárias. “Essas ações eram previsíveis quando estourou o escândalo de corrupção. Em algum momento, a estatal terá que fazer um acordo e pagar alguns bilhões de dólares para retirar esses processos”, assinalou o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar Almeida, especializado em mercado internacional de petróleo.

Para o analista da Elite Corretora Alexandre Marques, o cenário para uma nova capitalização é bem diferente do de 2010. “Naquela época, havia a perspectiva de exploração do pré-sal. Hoje, a empresa está combalida. Os resultados são fantasiosos. O ambiente é de desconfiança geral e a queda do preço do barril de petróleo derruba a rentabilidade no longo prazo. É difícil ter demanda”, estimou. Marques admite, contudo, que a petroleira terá dificuldade para acessar recursos no mercado. “A melhor saída é um choque de gestão. A empresa deve começar a falar a verdade, levantar o tamanho do rombo com a corrupção e dar convicção de que fará uma limpa. Mas, sinceramente, acho que isso não vai ocorrer enquanto o governo for petista”, lamentou.

É preciso ter cautela

Se uma nova capitalização for inevitável, o educador financeiro Mauro Calil alerta para alguns cuidados. “O preço por ação tende a cair ainda mais. Isso porque o patrimônio será o mesmo para um número ainda maior de papéis”, observou. O lucro também será diluído por uma quantidade maior de ativos no mercado. “Os dividendos distribuídos serão menores”, explicou. Os atuais acionistas terão direito prioritário de manter sua participação na empresa, comprando ações. “Se não quiserem exercer esse direito, podem vendê-lo porque ele se torna um ativo”, revelou. A ingerência política é outro ponto a ser observado. “A União tende a aumentar sua participação acionária. E isso pode aumentar a interferência política nas decisões da companhia”, alertou Calil.