Mensajepor tgn1usd » Mié Mar 20, 2013 11:37 am
Grupo AES Brasil tem a expectativa de manter as atividades da usina térmica de Uruguaiana por um longo período. A disposição foi manifestada esta manhã ao deputado Frederico Antunes (PP) pelo presidente do conglomerado energético, Britaldo Soares. O encontro ocorreu em São Paulo, durante um café da manhã que reuniu ainda o ainda o Vice-Presidente de Geração e Gestão de Energia, Arturo Gris e o Vice-Presidente de Relações Institucionais, Paulo Camilo.
Atualmente o complexo energético de Uruguaiana produz 240 MW com disponibilidade de gás - proveniente da Argentina - até abril. Britaldo Soares afirmou ainda que o objetivo da AES é negociar um novo carregamento de combustível para mais 60 dias e posteriormente acertar o fornecimento para um prazo mais longo através de um tratado a ser assinado entre os governos do Brasil e da Argentina.
“A AES compreendeu a importância da usina para Uruguaiana e para toda a Fronteira Oeste. Energia é fundamental para o desenvolvimento da região e, neste contexto, a usina térmica é um instrumento importante para viabilizar a atração de novas empresas”, afirmou Frederico Antunes.
Reunião no MME
Após encontro com a diretoria do Grupo AES Brasil, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Reativação e Funcionamento da Termo AES Uruguaiana, deputado estadual Frederico Antunes (PP), se reuniu no Ministério de Minas e Energia com o secretário Executivo, Francisco Romário; Secretário de Energia Elétrica, Robesio Maciel de Sena e o assessor especial do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, Ricardo Homrich.
Durante o encontro, o deputado progressista foi informado que até o final do mês, o governo brasileiro está enviando a Argentina uma proposta de tratado entre os dois países para que a Usina a gás situada em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, forneça energia durante seis meses do ano para o Brasil e seis meses para a Argentina tornando-se assim uma usina binacional.
“Como essa negociação deve levar pelo menos mais uns 30 dias, fizemos um apoio político juntamente com a senadora Ana Amélia (PP/RS) para que o governo brasileiro através do MME, Sulgas, Petrobras e AES Brasil negocie um novo para mais 60 dias e posteriormente assine esse tratado entre os dois países”, disse Frederico Antunes.
O secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário afirmou que essa é uma ideia a ser estudada, mas que o principal objetivo do ministério é se chegar a um acordo para a assinatura do tratado entre Brasil e Argentina para o fornecimento de energia por um longo prazo.